segunda-feira, 18 de novembro de 2019

É permitido bater palmas, levantar os braços e dançar durante a Eucaristia?


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A Eucaristia é um dos sete sacramentos, junto com o Batismo, a Confirmação, a Reconciliação, a Unção dos Enfermos, o Matrimônio e a Ordem Sagrada.
A Eucaristia celebra o mistério da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo durante um Ano Litúrgico, com tempos e espiritualidades bem definidos, por exemplo: ciclo do Advento/Natal (encarnação), ciclo da Quaresma/Páscoa (morte e ressurreição), ciclo ordinário (vida e ministério).
A celebração da Eucaristia envolve a pessoa por inteiro, na sua capacidade intelectual, na sua sensibilidade e emoções, e também na sua corporeidade. Quanto mais envolva a pessoa por inteiro, mais eficiente é a celebração da Eucaristia.
O dinamismo e o ritmo da Eucaristia se expressam nos seus quatro ritos, a saber: Ritos Iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Ritos Finais.
Bater palmas, levantar os braços e dançar são manifestações de efusiva alegria geradas por estar na presença de Jesus Cristo ressuscitado, por estar na Casa de Deus, por estarem reunidos os irmãos, por louvar e engrandecer a Deus pelas suas manifestações passadas e presentes, por se saber habitado pelo Espírito Santo.
Há ritos litúrgicos que inspiram manifestações de efusiva alegria, individuais e comunitárias, por exemplo: o início da Eucaristia, o Hino de Louvor, o Santo, a despedida. Há tempos litúrgicos que motivam tais manifestações: o Natal, a Páscoa, o Pentecostes.
Há fiéis e comunidades mais adiantados na reflexão e na realização de gestos para acompanhar os ritos litúrgicos, de modo legítimo e conforme as orientações litúrgicas oficiais apresentadas pelas conferências episcopais continentais e nacionais e pelas comissões diocesanas.
Ainda que sejam práticas permitidas, bater palmas, levantar os braços e dançar devem ser livres, espontâneas e opcionais; ninguém deve se sentir obrigado a se manifestar com efusiva alegria - nem leigos, nem ministros ordenados.
Numa catequese litúrgica e eucarística, convém estimular as crianças, adolescentes e jovens - na linha de uma ação litúrgica que envolve a pessoa por inteiro (inteligência, sensibilidades, emoções, corporeidade) - para que expressem a alegria da fé de modo livre e espontâneo, segundo as orientações da Igreja.
Vale recordar que há momentos e tempos litúrgicos impróprios para manifestações efusivas de alegria. Por exemplo: o Ato Penitencial, a consagração eucarística, o Cordeiro de Deus. E também: o ciclo quaresmal, o ciclo do Advento.
A Eucaristia, sim, é a atualização do sacrifício de Jesus Cristo na cruz; é também o alegre encontro com Jesus ressuscitado ao partir o Pão, que nos leva à comunidade e ao anúncio missionário.



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