sexta-feira, 25 de outubro de 2019

A mulher e o homem têm direito de interromper uma gestação?

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Nosso Deus - Criador de todas as coisas e da vida - criou os seres vivos com a capacidade de crescer e, multiplicando-se, encher toda a terra. Neste grupo nos encontramos nós, as mulheres e homens.
Enquanto a maioria dos seres vivos se multiplica exclusivamente obedecendo ao instinto sexual que move o corpo da fêmea ao do macho, e vice-versa, as mulheres e homens receberam do Criador - graças à sua condição de imagem e semelhança de Deus - a consciência e o livre arbítrio.
A atividade sexual humana - ainda que tenha uma evidente dimensão instintiva - é potencializada pela consciência e livre arbítrio, que os demais seres vivos não possuem.
Nosso Deus é o Deus da Vida: o Pai permite a vida e a sustenta com a sua providência; o Filho se fez homem para que todos tenham vida e vida em abundância; o Espírito Santo é a força vital do Pai e do Filho derramada nos corações a fim de que perseverem no caminho da vida nova e alcancem a vida eterna.
É o princípio da vida que rege os filhos de Deus e toda a humanidade. De um modo ordinário, uma vida humana deve ser gerada por uma decisão livre da mulher e do homem, plenamente conscientes da sua capacidade geradora de vida, num contexto de amor e compromisso, preferencialmente abençoado por Deus pelo sacramento do Matrimônio.
A atividade sexual humana é séria, não é pura diversão, e tem conseqüências que afetam irreversivelmente a vida da mulher e do homem nela envolvidos e também da vida que pode ser gerada.
Matar uma vida inocente, desde a sua concepção, é um crime civil passível de condenação e um pecado gravíssimo e mortal.
Podem ser imputados a mãe, o pai e os médicos e enfermeiros, inclusive o hospital.
Não tem fundamento afirmar que a mulher é dona do próprio corpo e que pode fazer o que quiser com ele, pois o feto que ela leva no útero é um ser original e independente dela, ainda que esteja protegido dentro do seu corpo.
De um modo extraordinário, a legislação civil geralmente permite que, em casos de gravidez por estupro, seja permitido interromper uma gestação nas primeiras semanas, como também em casos de que a vida da mãe esteja comprovadamente ameaçada, e em casos de fetos sem cérebro.
Mas é importante recordar que nem tudo o que a lei permite é eticamente aceitável.
É preciso que os cristãos testemunhem o Evangelho da Vida de modo integral, em todas as dimensões da existência humana, defendendo a sacralidade da vida, a sua dignidade inalienável, incluindo o âmbito familiar e sexual. A fé precisa penetrar nas mentes e nas estruturas sociais, de modo que o Reino de Deus se faça presente na esfera pessoal e social.



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