terça-feira, 10 de setembro de 2019

"Não podem servir a Deus e ao Dinheiro". Comente.

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O dinheiro foi uma invenção humana para substituir as antigas práticas comerciais baseadas na troca de mercadorias e produtos, facilitando a sua compra e venda.
Para a própria subsistência e também para a da sua família, as mulheres e homens precisam do dinheiro, honestamente obtido pelo trabalho realizado ou pelo serviço oferecido.
Para que Deus “dê o pão de cada dia”, a pessoa precisa exercer alguma atividade para gerar renda e, ao mesmo tempo, permitir o desenvolvimento da sociedade na administração dos bens públicos.
Na realidade, o dinheiro nunca substitui a Deus, que é infinitamente superior. Mas as mulheres e homens podem chegar a esquecer o valor que têm em si mesmos, e acreditar que só vão ter reconhecida a sua importância pelos demais através do seu poder aquisitivo e pelos bens que possuem. E, no cúmulo desse raciocínio, absolutizam o dinheiro e são capazes de fazer qualquer coisa para obtê-lo, abrindo mão dos valores éticos e morais que sustentam a convivência social.
As mulheres e homens que absolutizam o dinheiro acreditam que tudo e todos estão à venda e costumam não respeitar nem obedecer as leis e as autoridades.
Também é possível que a suposta segurança que os bens materiais obtidos pelo dinheiro oferecem distancie as pessoas de Deus. Elas pensam que já não precisam da Graça e dos favores divinos, porque supostamente o dinheiro que têm pode comprar tudo o que elas precisam.
Especificamente na vivência e na prática religiosas, quem absolutiza o dinheiro menospreza as relações interpessoais baseadas na gratuidade e na generosidade. Considerando que o seu “tempo é dinheiro”, acredita que não vale à pena gastar tempo com pessoas que pouco ou nada têm a oferecer materialmente. Prefere festas, eventos sociais e locais comerciais a participar de celebrações e eventos comunitários. Tem resistência a partilhar os bens materiais e considera as pessoas pobres preguiçosas, acomodadas e incômodas.
Por isso, realmente é um perigo absolutizar o dinheiro. Quase sempre quem o faz se afasta dos valores do Reino de Deus e dos ensinamentos essenciais de Jesus Cristo e da Igreja. Não é à toa que o amor ao dinheiro é considerado uma idolatria.



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