quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Convém que o cristão chegue a ser apóstolo sem antes ter sido discípulo? Quais passos devem ser dados?


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Jesus - e a Igreja, Corpo Místico d’Ele - quer que as mulheres e homens Lhe conheçam e Lhe amem e, como consequência desse conhecimento e amor, cheguem a Lhe servir nas pessoas, especialmente as mais necessitadas, tanto na vida interna da Igreja quanto na transformação da sociedade conforme os valores do Reino de Deus.
Jesus era chamado de Mestre, de Rabi, de Rabuní. E realmente as pessoas que acolheram os ensinamentos d’Ele cresceram exponencialmente tanto como seres humanos quanto como filhas de Deus.
Jesus dedicou grande parte da vida pública d’Ele à tarefa de preparar os seus seguidores, a fim de que, pela transformação da sua mente e coração, eles pudessem contribuir na expansão e no crescimento do Reino de Deus entre as mulheres e homens.
Antes de chegar a ser apóstolos, o famoso grupo dos Doze precisou aprender os valores do Reino de Deus de maneira teórica e prática, e receber orientações bastante precisas sobre a sua implantação entre as pessoas.
Jesus não foi - e a Igreja tampouco deve ser - irresponsável enviando seguidores sem preparação para a importante missão evangelizadora. Antes - e também durante - o exercício do ministério os apóstolos foram devidamente instruídos, primeiro pelo próprio Jesus e, em seguida, pelo Espírito Santo Paráclito.
De tal modo que não convém de modo algum que um cristão comece a exercer apostolados em nome de Jesus Cristo e da Igreja sem uma suficiente e profunda experiência de conhecimento e de amor.
Quando esse critério não é devidamente realizado, muitos contra-testemunhos são observados, gerando escândalos e afastando as pessoas tanto de Jesus quanto da Igreja.
Claro, a espiritualidade e a formação são permanentes e constantes no processo evangelizador; mas isso não pode ser uma desculpa para confiar importantes ministérios a cristãos sem preparação.



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